domingo, 9 de fevereiro de 2014

Boston - Parte III

Boston é perfeita para ser descoberta a pé... desde que o frio não esteja tão congelante como pegamos. Assim, optamos por usar o trolley, como já falei nos posts anteriores, e descer em alguns pontos do roteiro. Como o trajeto do trolley possui várias paradas e a frequência é muito boa, facilitou bastante a nossa visita. Ele cobre praticamente toda a parte histórica da cidade. A primeira parada, por exemplo, fica perto de muitos lugares! Então, começo pelo Quincy Market... 

Ele foi construído entre 1824 e 1826 e em 1970 teve seu conceito mudado de atacado para varejo. São três prédios paralelos, com várias lojas e restaurantes. O prédio do meio é dedicado à comida e os outros dois são de lojas. Vale a pena entrar... 


Parte interna do Quincy Market

Um dos prédios de lojas, onde a Ce comprou seu presente de aniversário
Muito próximo fica a Faneuil Hall, com a estátua de Samuel Adams em frente. Faneuil Hall é de 1742 e serviu como mercado e local de reuniões, especialmente durante o período da Revolução Americana. Foi um local de vários discursos em prol da independência americana, inclusive de Samuel Adams.



Praticamente ao lado, fica o The New England Holocaust Memorial. São seis torres de vidro, construídas em 1995. Cada torre representa um campo de concentração e em cada torre há o registro de um milhão de números, representando cada judeu morto pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial.

Torres do memorial


Números marcados nas torres...
Em frente ao memorial, fica o The Union Oyster House, que serviu sua primeira refeição em 1826. É o restaurante em atividade mais antigo dos Estados Unidos. Nem parece que estamos no centro de Boston!




Caminhando algumas quadras, chega-se a casa de Paul Revere. Ela fica no North End, comunidade residencial mais antiga da cidade. A casa foi construída em 1680 e é o prédio mais antigo no centro da cidade e foi comprada por Revere em 1770. Paul Revere participou do Boston Tea Party e teve grande importância na Revolução Americana. O local abriga um museu (que não deu tempo para entrar...). A casa fica na North Square, praça muito antiga da cidade.



Casa de Paul Revere

North Square
Há muitos restaurantes italianos em North End. Pode-se dizer que seria a "Little Italy" de Boston.


Já um pouco mais longe (utilizamos outra parada do trolley para visitar) fica a Charles Street. Na esquina com a Rua Mount Vernon fica a The Charles Street Meetinghouse, construída em 1807.




Nesta rua, também encontrei esse "cachorrinho" com a placa "Boston Strong". Pelo que li, foi uma espécie de slogan da cidade após o atentado ocorrido na Maratona de Boston, ano passado.


Essa rua também foi bastante conservada. Mostra os letreiros das lojas, muitos deles fazendo referência a como eram há muitos anos. Na época, a grande maioria das pessoas não sabia ler, então eram utilizados símbolos para indicar o que era comercializado no local.

Loja de material de construção...

Linda rua...mantém ainda as lanternas a gás.
Ao lado desta rua, à direita no sentido norte, fica Beacon Hill, um bairro histórico da cidade.

Prédios de Beacon Hill
Do outro lado do rio fica o USS Constitution, que é uma fragata da Marinha dos Estados Unidos. Foi lançada ao mar em 1797 com a missão de proteger os navios cargueiros norte-americanos que temiam a Quase-guerra, mas só ganhou destaque durante a Guerra de 1812, quando afundou cinco navios da poderosa Marinha Britânica.
Voltou a navegar durante a Guerra Civil, servindo como navio-escola da Academia Naval dos Estados Unidos.



Esse é o navio - é possível fazer visita guiada no seu interior, gratuitamente

Vista da cidade, de dentro do navio

Ela aí de novo...

Também fomos a Copley Square. É uma praça que fica bem perto do hotel em que nos hospedamos e tem prédios lindíssimos ao seu redor. Também é bastante próxima do local onde termina a Maratona de Boston e é onde fica a biblioteca pública de Boston, de 1848. Esta foi a primeira grande biblioteca pública  dos Estados Unidos e  também a primeira a permitir  o empréstimo de livros e outros materiais para que as pessoas pudessem levar para casa. Possui 8,9 milhões de livros.

Trinity Church

Uma das fachadas da biblioteca, que ocupa toda a quadra
Boston nos deixou a vontade de voltar... Não pareceu ser uma cidade que atraia as crianças. A Cecília não gostou muito, sendo que também pode ter contribuído para isso o cansaço de final de viagem. Talvez os parques mais verdes, pedalinhos em funcionamento e temperaturas mais agradáveis melhorassem a opinião dela. Eu e o Emerson, em compensação, adoramos a cidade! Limpa, linda e cheia de história!

Encerro por aqui os posts sobre Boston, com um pouquinho de atraso.
Leia também:

Boston - Parte I

Boston - Parte II


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